terça-feira, 1 de junho de 2010
terça-feira, 11 de maio de 2010
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
POR GISBERTA UMA VEZ MAIS...E SEMPRE!
Faz hoje 4 anos que Gisberta foi encontrada.depois de ter sido assassinada com requintes de animalidade.
Como homenagem aqui deixo as crónicas que escrevi e publiquei na época.
Lamento, mas recuso-me a fazer parte da maioria silenciosa!
Lamento, mas não vou seguir a estratégia do politicamente correcto, omitindo a questão e preferindo sentar-me numa esplanada a saborear um gelado, em frente ao mar, enquanto debito generalidades, sobre os temas da actualidade, seguindo os ditames de uma consciência pública que se fragiliza e grita quando convém e se cala, quando mais conveniente é!
Lamento, mas não vou por aí!
Lamento, mas não vou assobiar para o lado, argumentando que “está calor”, “ninguém quer ler crónicas desagradáveis e pesadas, quando o calor aperta e o convite é explicito para o divertimento e a displicência”. Não usarei esse argumento falacioso!
Lamento, mas nem sequer me vou atrever a alegar que justiça foi feita, porque eu sei que não é verdade!
Lamento, por Gisberta.
Lamento, por os media terem dado muito menos divulgação à resolução do colectivo de juízes do Tribunal de Família e Menores do Porto que decidiu as medidas que iriam ser aplicadas aos assassinos de Gisberta, do que a eventos bem menos importantes, talvez porque vendem mais ou porque não interessaria acordar uma consciência fascinada com o conflito israelo-libanês ou com a problemática dos incêndios em Portugal! Sem querer fugir ao fio condutor, mas porque é uma observação que urge ser feita e que, estranhamente não vi ninguém efectuar... Alguém reparou que durante o Mundial de Futebol, praticamente não houve incêndios em Portugal quando, por diversas vezes, os termómetros atingiram, em várias localidades, os 30 e os 40 graus?
Mas deixemos este reparo breve, quase em nota de rodapé e regressemos, uma vez mais e sempre, ao caso Gisberta.
Lamento, por tudo isto, mas e principalmente, por Gisberta, que não conheci, mas em quem não deixo de pensar, após o seu brutal assassinato, com requintes de malvadez, por gente que o Sistema decidiu inocentar. E se por acaso me tivesse esquecido do animalesco assassinato, se por acaso não continuasse a usar o exemplo, como “case study” em todas as conferências que efectuo, com o intuito de efectuar um permanente remember me, se por acaso, dizia, me tivesse esquecido... tinha sido violentamente acordado para a realidade, da forma mais insana e hipócrita, aquando da decisão do tribunal... aliás, cumprindo a prévia decisão do Sistema!
Os 13 assassinos foram condenados (premiados) a medidas tutelares de internamento em centros educativos por períodos que vão dos 11 meses – aplicada a cinco assassinos – aos 13 meses – aplicada a seis outros assassinos –, todas elas cumpridas em regime semi-aberto. Ainda dois outros foram obrigados, durante um ano, a frequentar a Escola e a ter acompanhamento educativo... Ocorre-me perguntar, sarcasticamente, como se pode condenar alguém a frequentar a Escola... quando a mesma frequência já é obrigatória por Lei... Ou desconhecerá o Sistema que o ensino escolar é obrigatório, nas faixas etárias referidas?
É este o preço de uma vida, no caso em apreço de Gisberta, nascida a a 5 de Setembro de 1960 em S. Paulo, no Brasil e assassinada no Porto, em Portugal, em Fevereiro de 2006 e de novo assassinada, agora pelo Sistema, em Julho de 2006.
11 a 13 meses...
Lá bem no fundo, no mais recôndito do meu ser, eu sabia que o Sistema ia ganhar, perversamente... mas não queria acreditar.
Nem sequer detectei indícios quando o julgamento foi marcado em tempo recorde.
Tão pouco vislumbrei pistas do desfecho hediondo, quando alguns jornalistas foram anunciando, em tom de breve referência, que a audição das testemunhas iria ser feita muito rapidamente.
Lamento por tudo isto e por todo este tenebroso desfecho.
E ainda houve quem dissesse, do alto da sua suprema sapiência, que teria sido “uma brincadeira que correu mal”...
Uma brincadeira que correu mal?
Torturar, com requintes de extraordinária malvadez e perversidade um ser vivo, durante ininterruptos dias?
Esbofeteada, esmurrada, cuspida, insultada, violentada, penetrada com objectos contundentes, queimada com cigarros e por fim atirada para um nojento poço de vários metros de profundidade, ainda viva, foi uma brincadeira que correu mal?... E que apenas merece como discreta penalização 11 a 13 meses de internamento numa instituição de acolhimento, em regime semi-aberto?
O que teria sido preciso mais?
Prolongar a brincadeira, mais ainda?
Que tal esquartejar o cadáver... ou talvez comer-lhe as entranhas? Seria, ainda, uma brincadeira que foi longe de mais?
Mas o Juiz preocupou-se, também, em alertar para o facto de esta não ser uma sentença punitiva mas antes de socialização... E de Gisberta, alguém se lembrou dos simpáticos pormenores de socialização que durante tenebrosos dias os referidos assassinos se divertiram a ministrar a seu bel prazer, na tal brincadeira que correu mal?
Até os advogados de defesa, intervenientes directos nesta farsa, quiseram dar o ar da sua graça neste argumento felliniano, infelizmente bem real... um achou que devia processar o Estado Português, outro referiu que esta sentença permitia ao assassino encarar um projecto de vida...
Talvez Gisberta gostasse de ter podido encarar, também ela, um projecto de vida e não um pesadelo animalesco de morte torturada em que, certamente, muitos dos seus gritos uivados de forma sangrenta, foram cobertos pelo gargalhar animalesco dos seus algozes, todos perfeitamente conscientes do que estavam a fazer.
Lamento não ter ouvido, neste momento, muitas daquelas instituições, vulgo partidos políticos que, nestas ocasiões, se costumam arvorar em defensores exclusivos dos perseguidos e oprimidos... talvez tenham já entrado em época estival!
Lamento não ter ouvido a Igreja, enquanto instituição, teoricamente defensora máxima dos oprimidos, dos marginalizados, dos injustiçados, dos violentados, solidarizar-se com a vítima...
Lamento tudo isto que me enoja e enraivece!
Mas já podemos todos, de forma aparentemente tranquila, regressar à praia, cantando e rindo, para disfrutar os prazeres que uma estivalidade tranquila proporciona... apanhar sol, bronzear, mandar uns piropos, comer algum marisco, desde que o orçamento familiar o permita, discutir futebol e beber uns copos com os amigos... que tudo voltou à normalidade... o caso terminou, foi julgado e tudo ficou em paz.
Não!
Lamento, mas não é assim!
Lamento, mas em tranquilidade eu não fico... ia quase a escrever “enquanto justiça não for feita”... mas um esgar ácido de revolta mesclado com acidez e nojo toldou-me o sarcástico sorriso sofrido que se desenhava...
Que justiça?... a do Sistema?!
Lamento... mas não consigo entender nem esquecer!
-----------------
Porque tenho memória e não tenho o direito de deixar passar em branco uma data que não pode ser esquecida, esta crónica é dedicada ao assassinato de Gisberta, passados dois anos.
Pensarão alguns... “Lá vem este defender o travesti, de novo!”
Não!
Venho defender o direito à indiferença, muito mais do que o direito à diferença.
“Não me parece uma crónica adequada à pacatez dominical!”, sibilinamente argumentarão outros.
Pois...É precisamente contra esta paz podre que eu escrevo, para que o direito à tranquilidade não seja, apenas, propriedade de alguns, mas direito e dever de todos.
“Estava tudo a correr tão bem. As três crónicas anteriores até foram decentes e sobre política...”alegarão ainda outros, ciosos da defesa do bem estar das famílias.
Mas esta será, também, uma crónica decente, pelo direito à existência, pelo direito à vida, pelo direito à sobrevivência, pelo direito à dignidade.
Eu tenho direito à indignação!
Eu tenho direito a querer e a ter memória!
Sempre que relembro este assassínio não consigo deixar de pensar na angústia, na terrível e atroz angústia que Gisberta terá sentido.
Doente, frágil, sentindo-se no fim de uma existência que perdeu a dignidade, sentindo-se no fim de um percurso que perdeu a beleza, a luz, o brilho, a cor, para se tornar um eterno e infindável cinzento, escuro, muito escuro, demasiado escuro...
E, no fim de tudo isto, em vez da glória glamurosa a que estamos habituados a assistir em filmes de família, surge uma glória sem lantejoulas, sem sorrisos, sem música na saída de cena, sofrida, sem esperança, asquerosa...
Foi esta anti-glória que atingiu Gisberta, na forma de uma tortura animalesca.
Imagino Gisberta, na escuridão, como um animal acossado, dorida, magoada, sofrida, dobrada sobre si mesma, como que querendo regressar à origem, ao ventre materno, para enfim se sentir protegida, para enfim ter um lar, para enfim ter paz!
Imagino Gisberta, uma massa disforme, da pancada, da tortura, transformada numa dor única, imensa, que quase já não dói por ser tão intensa e total, dor que faz companhia e que significa, por ser sentida ainda, o acto de estar viva, porque, lá no fundo, bem lá no fundo, ainda se consegue sentir, no meio de todo um enorme sofrimento, algo a que se consiga chamar apenas dor!
Imagino os gritos de dor lançados por Gisberta, primeiro de indignação e revolta por estar presa e a ser torturada, depois de dor apenas, lancinantes, em uivo, lançado, gritado, sofrido, cuspido para o ar!
Imagino os uivos de Gisberta depois transformados em gemidos de uma dor sentida, entranhada, que atinge por ondas que avançam por todo o corpo e em que tudo dói em conjunto!
Imagino os gemidos de Gisberta depois transformados em murmúrio, soprado, triste, sozinho, ainda sofrido mas, acima de tudo, desistido!
Imagino, por fim, os murmúrios de Gisberta depois transformados em balido, único, contínuo, já não humano, já não identificado, apenas balido, de animal ferido de morte, que apenas pede o direito a desistir, a parar de sofrer, a morrer para ter paz!
Imagino Gisberta, que nunca conheci, babando-se de dor, cuspindo sangue, rasgada, esventrada, esborrachada, perdida, sentindo as dores de uma dor que alastrou ao corpo todo porque nada mais haveria a doer que já não doesse e a tentar esquecer essa mesma dor!
Imagino Gisberta, farrapo velho atirado para um canto de uma escuridão húmida, usando ainda um baton pobre, da cor descolorida da ilusão perdida, já babado dos lábios para o queixo e daí para o peito, cor rubra misturada com saliva e sangue, arrancado de uma boca que outrora soube rir, seduzir, beijar e amar!
Imagino Gisberta, ainda em alerta animal, sempre à espera de um ruído atroz e fatal que lhe recordasse a sua condição de animal enjaulado, palhaço estragado suspenso numa vitrina, ao sabor desvairado de crianças-homens-algozes-assassinos, desprovidos de humanidade, possuídos por uma louca, insaciável e interminável vontade de fazer mal, ferir, violar, violentar!
Imagino Gisberta, com a cara disforme, a mesma que, outrora, exibira nos palcos de uma vida não sonhada, nem desejada, à procura de uma felicidade, de uma dignidade e de uma paz nunca alcançadas, agora massa inchada, ensanguentada, à espera de mais um momento de espectáculo, de circo, já sem música a não ser o gargalhar violento dos esgares dos assassinos que, por prazer, voltam sempre, à procura de mais um momento de diversão-sofrimento!
Imagino Gisberta, por fim atirada para um qualquer fosso, sentindo-se cair, depois molhada e invadida por uma água escura, suja, fétida, putrefacta, mas libertadora porque com ela vem, primeiro, a humidade que anestesia e, depois, a falta de ar que asfixia mas que, por fim, é sinónimo de libertação. A liberdade total e última, que então chega, a paz finalmente alcançada, de uma morte não desejada mas provocada às mãos de quem ainda alguns conseguem considerar, como que numa cantiga de escárnio e maldizer...
“Meninos perdidos, coitados...”
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
MÁRIO CRESPO
É sabido que costumo usar a personagem do Mário Crespo no meu programa de TV, para brincar com a Maria José.
Considero-o, todavia, um profissional de mérito, bem preparado, com trajecto e a ouvir atentamente.
Mas mais um escândalo ligado à Imprensa e à liberdade da mesma, gravemente atropelada por este Governo, merece ser denunciado.
Esta era a crónica que Mário Crespo enviou para publicação para o "Jornal de Notícias" e cuja publicação foi recusada, levando ao afastamento do jornalista.
Até quando o descalabro a que se assiste continuará?
Até quando a população vai continuar a permitir todo este "regabofe"?
Portugal a transformar num País de taberna, com políticos de bordel?
"O Fim da Linha
Mário Crespo
Terça-feira dia 26 de Janeiro. Dia de Orçamento.
O Primeiro-ministro José Sócrates, o Ministro de Estado Pedro Silva Pereira, o Ministro de Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão e um executivo de televisão encontraram-se à hora do almoço no restaurante de um hotel em Lisboa.
Fui o epicentro da parte mais colérica de uma conversa claramente ouvida nas mesas em redor. Sem fazerem recato, fui publicamente referenciado como sendo mentalmente débil (“um louco”) a necessitar de (“ir para o manicómio”). Fui descrito como “um profissional impreparado”. Que injustiça. Eu, que dei aulas na Independente. A defunta alma mater de tanto saber em Portugal.
Definiram-me como “um problema” que teria que ter “solução”. Houve, no restaurante, quem ficasse incomodado com a conversa e me tivesse feito chegar um registo. É fidedigno. Confirmei-o.
Uma das minhas fontes para o aval da legitimidade do episódio comentou (por escrito): “(…) o PM tem qualidades e defeitos, entre os quais se inclui uma certa dificuldade para conviver com o jornalismo livre (…)”. É banal um jornalista cair no desagrado do poder. Há um grau de adversariedade que é essencial para fazer funcionar o sistema de colheita, retrato e análise da informação que circula num Estado. Sem essa dialéctica só há monólogos.
Sem esse confronto só há Yes-Men cabeceando em redor de líderes do momento dizendo yes-coisas, seja qual for o absurdo que sejam chamados a validar. Sem contraditório os líderes ficam sem saber quem são, no meio das realidades construídas pelos bajuladores pagos. Isto é mau para qualquer sociedade. Em sociedades saudáveis os contraditórios são tidos em conta. Executivos saudáveis procuram-nos e distanciam-se dos executores acríticos venerandos e obrigados.
Nas comunidades insalubres e nas lideranças decadentes os contraditórios são considerados ofensas, ultrajes e produtos de demência. Os críticos passam a ser “um problema” que exige “solução”. Portugal, com José Sócrates, Pedro Silva Pereira, Jorge Lacão e com o executivo de TV que os ouviu sem contraditar, tornou-se numa sociedade insalubre.
Em 2010 o Primeiro-ministro já não tem tantos “problemas” nos media como tinha em 2009.
O “problema” Manuela Moura Guedes desapareceu.
O problema José Eduardo Moniz foi “solucionado”.
O Jornal de Sexta da TVI passou a ser um jornal à sexta-feira e deixou de ser “um problema”.
Foi-se o “problema” que era o Director do Público.
Agora, que o “problema” Marcelo Rebelo de Sousa começou a ser resolvido na RTP, o Primeiro Ministro de Portugal, o Ministro de Estado e o Ministro dos Assuntos Parlamentares que tem a tutela da comunicação social abordam com um experiente executivo de TV, em dia de Orçamento, mais “um problema que tem que ser solucionado”. Eu.
Que pervertido sentido de Estado. Que perigosa palhaçada.
Nota: Artigo originalmente redigido para ser publicado hoje (1/2/2010) na imprensa."
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
TV...
Às 0.30, irá para o ar, na Porto Canal, em directo, com a duração de uma hora, a 101ª emissão, do "Sexualidades, Afectos e Máscaras" com a Maria José Guedes.
Às 0.30, em directo, durante uma hora, o tema a abordar hoje é ... "O Humor e as Sexualidades".
Hoje um tema diferente .Um tema completamente diferente dos habituais, sem dúvida...
O Humor e o seu papel nas Sexualidades.
Em primeiro lugar o Humor sempre se serviu das Sexualidades para fazer rir e esse é um papel pedagógico no sentido de tentar simplificar questões que, muitas vezes, parecem ser complicadas.
Mas há também o lado perverso do humor quando goza de forma violenta com questões específicas das Sexualidades.
Por último, a abordar, também, o papel terapêutico do humor em relação quando permite, a brincar, que as relações , os sentimentos e os Afectos se construam e criem laços sem ter que ser de forma pesada e institucional.
Estas e muitas outras questões serão abordadas na emissão de hoje...de novo uma emissão polémica, mas sem tabus nem falsos pudores.
É esta a temática que iremos abordar nesta emissão, desta terceira época do SAM-TV!
É um outro tema, diferente, abordado com clareza, de forma informal, mas trabalhado, em estilo tertuliano, com os nossos espectadores.
Porque este é o Mundo do dia a dia, a vida real.
A intenção é, uma vez mais, efectuar uma abordagem com a frontalidade obrigatória que os espectadores exigem e merecem.
A motivação é, acima de tudo, tentar dialogar sobre o tema.
É mais uma janela de oportunidade, para abordar, com especificidades próprias, em contexto televisivo e em directo, questões, na área das Sexualidades e dos Afectos, nomeadamente a nível da intimidade e da afectividade.
Será, novamente, uma sexta-feira passada a correr mas, obviamente, com enorme prazer.
À 1.30 da manhã, quando abandonarmos as instalações da televisão, sairemos cansados mas, acima de tudo, com a noção do dever cumprido e, já, ansiosos pela próxima maratona televisiva...
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
2010...
Devo uma explicação a todos pela minha ausência.
Nos fins de 2010, perto do Natal, exausto por todos os projectos em que me meti e que estavam, inclusive, a fazer-me sentir deficitário em relação à minha relação afectiva, decidi conceder-nos umas festividades diferentes.
Assim, a 17 de Dezembro partimos para Nova Iorque, essa cidade de sonho, agora para sentir o espírito natalício.
Apanhámos o maior nevão dos ultimos vinte anos o que serviu para deliciar os olhos.
Depois, a 27 de Dezembro partimos para o Rio de Janeiro, para passar o fim de ano.
Agora sim, está justificada a minha ausência.
Regressado a Portugal há 24 horas, é tempo de explicar a todos a minha suposta ausência.
Mas o SAM-blog vai continuar.
Não ao ritmo de antigamente porque novos e arrojados projectos se me deparam.
Mas estarei sempre por aqui e irei dando notícias e novidades, para quem me quiser acompanhar.
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
TV...
Às 0.30, irá para o ar, na Porto Canal, em directo, com a duração de uma hora, a 98ª emissão, do "Sexualidades, Afectos e Máscaras" com a Maria José Guedes.
Às 0.30, em directo, durante uma hora, o tema a abordar hoje é ... "As Sexualidades e o Desporto".
Hoje um tema diferente .Um tema completamente diferente dos habituais, sem dúvida...
A questão das Sexualidades e o Desporto.
Por um lado a eterna controvérsia...Poderá haver relações antes de uma competição desportiva?
Depois, uma outra vertente...as Sexualidades e os papeis e os estatutos das claques desportivas.
Ainda a abordar a questão da filosofia das Sexualidades e o Desporto..Haverá lugar para diversas orientações sexuais no mundo desportivo ou será apenas uma questão de Máscaras?
E o Mundo nos balneários?
Estas e muitas outras questões serão abordadas na emissão de hoje...de novo uma emissão polémica, mas sem tabus nem falsos pudores.
É esta a temática que iremos abordar nesta emissão, desta terceira época do SAM-TV!
É um outro tema, diferente, abordado com clareza, de forma informal, mas trabalhado, em estilo tertuliano, com os nossos espectadores.
Porque este é o Mundo do dia a dia, a vida real.
A intenção é, uma vez mais, efectuar uma abordagem com a frontalidade obrigatória que os espectadores exigem e merecem.
A motivação é, acima de tudo, tentar dialogar sobre o tema.
É mais uma janela de oportunidade, para abordar, com especificidades próprias, em contexto televisivo e em directo, questões, na área das Sexualidades e dos Afectos, nomeadamente a nível da intimidade e da afectividade.
Será, novamente, uma sexta-feira passada a correr mas, obviamente, com enorme prazer.
À 1.30 da manhã, quando abandonarmos as instalações da televisão, sairemos cansados mas, acima de tudo, com a noção do dever cumprido e, já, ansiosos pela próxima maratona televisiva...
Subscrever:
Mensagens (Atom)