quarta-feira, 21 de novembro de 2007

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO


Nas minhas viagens pelas ondas da Net, fui ter ao site do RCP.
E fiquei extasiado com a notícia que lá encontrei.
Pelo que se lê, o Ministério da Educação contratou duas vezes o mesmo advogado para fazer o mesmo trabalho.
Eu explico...
Num primeiro contrato, o advogado João Pedroso ( irmão de Paulo Pedroso, ex-deputado do PS que ainda anda pelos tribunais, respondendo a questões relacionadas com o processo Casa Pia) comprometia-se a fazer um levantamento das leis portuguesas sobre Educação e a elaborar um manual de Direito da Educação. O contrato tinha condições e prazo estipulando que João Pedroso deveria entregar o trabalho, concluido, a Maio de 2006.
Só que o trabalho não foi entregue.
Como tal não aconteceu, por incumprimento dos prazos, e contra todas as expectativas, João Pedroso foi pago...por um trabalho que não fez!
Medida "sui generis", no mínimo.
Mas espante-se quem me lê...
Como o contrato não tinha sido cumprido o Ministério da Educação decidiu celebrar um novo contrato com João Pedroso, com os mesmos objectivos!
Para maior espanto meu, pelo novo contrato, João Pedroso passou a auferir uma remuneração muito mais elevada.
Se no primeiro contrato João Pedroso auferia a quantia mensal de 1500 euros, neste novo passa a receber 20 mil euros/mês.
É, no mínimo, surreal!!!
Confrontado com estes factos, o Ministério da Educação justifica-se dizendo que os objectivos do primeiro contrato não foram cumpridos por erro de avaliação.
"Erros de Avaliação"?!...
Pois...
Quem não gostaria de ter acesso a uma lauta recompensa destas por "erros de avaliação"?!

4 comentários:

joana disse...

quem me dera ter um erro de avaliaçao desses ao final do mes

Manuel Damas disse...

Pois...Eu também nunca tive essa sorte!

Olá!! disse...

Vá lá, sejam compreensivos os senhores andam atolados em trabalho (a tentar corrigir as sucessivas calinadas que herdam dos antecessores).
É a politica das manadas ou será mainada????
Com licença…. Irraaaaaaaaaaaaaaaaa

Manuel Damas disse...

Acho mesmo que é a política do..."Dá cá o meu!..."