segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

2007

2007 FOI ASSIM...




MAS FOI TAMBÉM ASSIM...




E ASSIM...





E AINDA ASSIM...




E ATÉ ASSIM...




MAS, PRINCIPALMENTE, ASSIM...




E ASSIM...




MAS, ACIMA DE TUDO, FOI ASSIM...



E, ATÉ, ASSIM...

domingo, 30 de dezembro de 2007

Feet of Flames - Warriors

Delicioso...

2008- O TEMPO QUE PASSA...


“Oh Tio, gosto muito do seu programa de televisão!”, atirou ele, quase venerador.
E eu sorri, embevecido, orgulhoso de ser motivo de admiração daquele jovem de 19 anos, filho de uma prima minha. Tinha-o dito assumindo a postura e o olhar que os jovens utilizam quando querem dizer coisas sérias de forma convincente.
E eu senti-me agradado até porque estava a cumprir a “Pirâmide das Necessidades” de Maslow segundo a qual um dos degraus é a necessidade de apreciação e reconhecimento sociais.
Mas regressemos ao momento...
Sorri de novo, enquanto deixava a mente voar livre, mas, subitamente, estanquei...
Revi os últimos momentos desta breve conversa de preparação para irmos para a mesa na Noite de Natal... Daquelas conversas que todos tentamos encetar nestes momentos de latência e que antecedem outras realidades.
Regressei aos últimos segundos e tornei a ouvir a frase...
“Oh Tio...”
Tio?...
Mas que parvoíce, pensei.
Vou ter que lhe explicar, talvez no fim da ceia, que a expressão “Tio” se usa noutros contextos... Com os tios de consanguinidade, o que não é o meu caso, ou com os tios por afinidade... Também não preencho o requisito. Eu sou primo da mãe dele o que faz na árvore genealógica, segundo as regras de elaboração dos mapas genéticos, com que sejamos primos em segundo grau. Usamos também a expressão “Tio” para um daqueles quarentões, habitualmente parentes afastados que, normalmente admiramos mas com quem não temos afinidade suficiente para um tratamento mais à vontade... e quarentão eu também não sou...
Helas!!!!
Mas eu já sou quarentão! Tenho 46 anos o que significa que estou, inclusive, mais perto de ser cinquentão, do que quarentão, concluí estarrecido!
Mas como foi isto acontecer?
O que se passou?
Como foi que o tempo se gastou e nem sequer reparei?
Pois... Na realidade “o tempo voa” é vox populi e o povo tem sempre razão.
O tempo voou e eu nem sequer me apercebi, tão ocupado que estava em crescer, em ficar grande...
E agora, que já sou grande, ou pelo menos que já tenho idade para o ser, ainda não me habituei a saber gerir o facto... tenho dificuldade em racionalizar a evidência!
Eu até ainda consigo nadar uma piscina de 50 metros, debaixo de água, sem respirar uma única vez, tentei alegar para mim próprio ou para o destino todo poderoso, se isso existe...
Ok, com alguma dificuldade, acrescentei corrigindo, mas consigo!
Que horror...tornei-me “prezado”, com o peso pesado de tudo aquilo que o título significa.
Mas se eu ainda há bem pouco tempo conseguia fazer duas e três directas seguidas, umas para estudar, outras para estar com amigos?!
Há bem pouco tempo!
Há pouco mais de... alguns segundos para fazer contas...
Há pouco mais de 20 anos!
20 anos...
Mais do dobro já tenho eu, mas de idade!
Tenho de concordar... realmente, o tempo da juventude passou, subitamente, repentino, à velocidade do tempo que passa! Com todos os aspectos agradáveis e com todos os inconvenientes, mas passou...
E nem sequer vou tentar contornar as evidências com a suposta alegação de que o que verdadeiramente interessa é a idade mental e não a idade cronológica... é desculpa de mau pagador, para plagiar uma frase que uma antiga empregada usava em todo e qualquer momento e que hoje, modernamente, se chama “bengala de linguagem”!
Está bem, assumo-o, contrafeito.
Mas eu ainda me sinto, tantas vezes, quase uma criança?!
São os mesmos olhos, os mesmos braços, as mesmas pernas, o mesmo rosto de sempre!... E nem os cabelos grisalhos me convencem porque tive cabelos brancos muito cedo, muito antes de chegar aos vinte anos.
Estou mais reflectido, confesso, menos espontâneo, talvez, mas continuo a ser eu...
Não refuto mais... Não tenho poder para conseguir que o tempo volte para trás ou, pelo menos, que reduza uns anos aos anos que já lá vão.
Tenho de aceitar, ainda que não satisfeito, nem sequer convencido.
Mas se a juventude passou, com a adultícia não vai ser tão fácil!
Vou estar bem mais atento!
Vou vender, bem caro, cada momento que passar por mim...
Vou saborear cada sorriso que der e que receber.
Vou aprender a sentir, na totalidade, deliciado, a carícia de um olhar, o barulho ensurdecedor do mar que tanto me inebria, a agressão cortante do frio gélido que me faz tiritar, o cheiro de uma bela flor, o sabor de uma meiguice, o calor do teu corpo contra o meu, da tua mão mergulhada na minha.
Até porque, um novo ano se avizinha e, com ele, cada hora vai passar a ter, rigorosamente, 60 minutos e cada minuto vai ter que demorar um minuto a passar e nunca mais os dias se transfigurarão em ténues, rápidos e fugazes momentos que se diluem na espuma dos dias!
Vem aí um Ano Novo e com ele, tudo mudará... espero e quero acreditar!
Manuel Damas in "O Primeiro de Janeiro" 30/12/2007

sábado, 29 de dezembro de 2007

"SAM"-14ª emissão- comentário após a emissão


Um comentário ainda a "quente", sem ter tido oportunidade de ver a gravação.
Tenho de confessar...
O programa de ontem representou uma dose, astronómica, de adrenalina pelas, chamemos-lhes assim, "contingências" que o condicionaram.
Quando decidimos chamar à emissão de ontem "Tipo Show", não foi uma veleidade. Na realidade a nossa intenção era apresentar um programa completamente diferente, que seria tipo um "show" de fim de ano.
Assim, teríamos:
- Um "chef de cuisine" de um dos hoteis de 5 estrelas da Cidade do Porto que iria confeccionar um prato, dito de cozinha afrodisíaca. Previamente contactado e com a sua anuência, foi combinado com a direcção da televisão a sua deslocação. E, como é meu doente, teria a certeza absoluta da sua colaboração. "Contingências" impediram a concretização da mesma.
- Um grupo de música de câmara, que actuou, recentemente, na Casa da Música e que cobrou 2.500 euros de "cachet" . Depois de conversações, acabou por aceder em deslocar-se ao estúdio, de graça, para actuar em dois momentos. Estaria certo da sua presença até porque sou amigo do director do grupo há mais de vinte anos. "Contingências" impediram a sua deslocação.
- Uma taróloga que iria fazer uma brevíssima abordagem do ano 2008. Somos amigos. "Contingências" impediram a sua presença.
- O transformista que iria actuar em dois momentos. Tendo em linha de conta todas as "contingências" anteriores, fui eu mesmo buscá-lo a casa, para ter a certeza que nada nem ninguém conseguiria impedir a actuação do Filipe.

Após todas estas contingências, sentia-se nos bastidores, uma enorme tensão nervosa, na expectativa de que tudo corresse bem e de que a receptividade, por parte dos espectadores, fosse boa.
Até porque era um programa com um figurino completamente diferente.
Até porque iríamos trazer um transformista para actuar o que pode constituir um momento controverso.
Até porque estávamos perfeitamente cientes de todas as "contingências" anteriores.
E porque queríamos, acima de tudo, que fosse um momento de divertimento.
Até por causa disso, aprimorámos nas indumentárias...
E não podemos, nem conseguimos esquecer, que o facto de sermos lideres de audiência nos obriga a maior responsabilidade e cautela. Mas também nos lança um desafio, cada vez maior, para nos conseguirmos digladiar a nós próprios e, acima de tudo, em agradar quem está em casa, conseguir proporcionar prazer e sairmos com a noção do dever cumprido.
Ainda não consegui ver a gravação porque a nossa "praxis" é que primeiro seja a Maria José e depois eu.
De qualquer modo, estou ansioso.
Mas, ao mesmo tempo, com a noção do dever cumprido.
Termos recebido 17 telefonemas e 5 sms o que, para uma hora, significa um êxito é quase um certificado de garantia.
Termos recebido uma salva de palmas da equipa, no fim da emissão e da "reggie" o grito ..."Parabéns! Excelente programa!"
é um doce conforto...
Depois...
Depois foi beber champanhe, os sorrisos e os risos resultantes da adrenalina que se esvai.
O recordar dos ultimos e mais específicos momentos e...
O regressar a casa!
Acima de tudo fica a noção do dever cumprido e um aviso intra e interpessoal...
Nunca mais vão existir contingências!

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

"SEXUALIDADES, AFECTOS E MÁSCARAS"-14ª emissão


Logo à noite, mais especificamente às 0.30 irá para o ar, na Porto Canal, mais uma emissão do "Sexualidades, Afectos e Máscaras".
Será a última deste ano e, também por isso, uma emissão diferente, subordinada ao título "Tipo Show"!
Como o tema indica, terá um figurino não habitual, até porque será a última de 2007.
Será o momento ideal para os destaques positivo e negativo de 2007.
Mas será também espaço para um balanço, ao fim de 3 meses de emissão e após a conquista da liderança de audiências.
Haverá, também, espaço, vontade e tempo para enunciar novos planos e intenções.
Terá, ainda, momentos musicais, diferentes do habitual mas, sempre, relacionados com Sexualidades, com Afectos e com Máscaras...
Estes momentos não serão tantos como tínhamos previsto e previamente combinado mas, condicionalismos da estação assim o impedem.
De qualquer modo, novas oportunidades deverão e terão que surgir por isso, este será, também, um ensaio para a abertura de novas janelas e para o desenho de novos figurinos!
Por tudo isto, será um programa a não perder, sempre em directo, permanentemente aberto à participação dos nossos espectadores e amigos.
Até já!

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

PP



Porque a originalidade aqui também tem espaço...

"Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor Português, pintava portas, paredes, portais. Porém, pediu para parar porque preferiu pintar Panfletos.
Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder progredir. Posteriormente, partiu para Pirapora. Pernoitando, prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas para pessoas pobres. Porém, pouco praticou, porque Padre Paulo pediu para pintar panelas, porém posteriormente pintou pratos para poder pagar promessas. Pálido, porém personalizado, preferiu partir para Portugal para pedir permissão para papai para permanecer praticando pinturas, preferindo, portanto, Paris.
Partindo para Paris, passou pelos Pirinéus, pois pretendia pintá-los. Pareciam plácidos, porém, pesaroso, percebeu penhascos pedregosos, preferindo pintá-los parcialmente, pois perigosas pedras pareciam precipitar-se, principalmente pelo Pico, porque pastores passavam pelas picadas para pedirem pousada, provocando provavelmente pequenas perfurações, pois, pelo passo percorriam, permanentemente, possantes potrancas.
Pisando Paris, pediu permissão para pintar palácios pomposos, procurando pontos pitorescos, pois, para pintar pobreza, precisaria percorrer pontos perigosos, pestilentos, perniciosos, preferindo Pedro Paulo precaver-se. Profunda privação passou Pedro Paulo. Pensava poder prosseguir pintando, porém, pretas previsões passavam pelo pensamento, provocando profundos pesares, principalmente por pretender partir prontamente para Portugal.
Povo previdente! Pensava Pedro Paulo... - Preciso partir para Portugal porque pedem para prestigiar patrícios, pintando principais portos portugueses. Paris! Paris! Proferiu Pedro Paulo. - Parto, porém penso pintá-la permanentemente, pois pretendo progredir.
Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelos pais, porém Papai Procópio partira para Província. Pedindo provisões, partiu prontamente, pois precisava pedir permissão para Papai Procópio para prosseguir praticando pinturas. Profundamente pálido, perfez percurso percorrido pelo pai. Pedindo permissão, penetrou pelo portão principal.
Porém, Papai Procópio puxando-o pelo pescoço proferiu: - Pediste permissão para praticar pintura, porém, praticando, pintas pior. Primo Pinduca pintou perfeitamente prima Petúnia. Porque pintas porcarias? - Papai, - proferiu Pedro Paulo - pinto porque permitistes, porém, preferindo, poderei procurar profissão própria para poder provar perseverança, pois pretendo permanecer por Portugal.
Pegando Pedro Paulo pelo pulso, penetrou pelo patamar, procurando pelos pertences, partiu prontamente, pois pretendia pôr Pedro Paulo para praticar profissão perfeita: pedreiro!
Passando pela ponte precisaram pescar para poderem prosseguir peregrinando. Primeiro, pegaram peixes pequenos, porém, passando pouco prazo, pegaram pacus, piaus, piabas, piaparas, pirarucus. Partiram pela picada próxima, pois pretendiam pernoitar pertinho, para procurar primo Péricles primeiro.
Pisando por pedras pontudas, Papai Procópio procurou Péricles, primo próximo, pedreiro profissional perfeito. Poucas palavras proferiram, porém prometeu pagar pequena parcela para Péricles profissionalizar Pedro Paulo.
Primeiramente Pedro Paulo pegava pedras, porém, Péricles pediu-lhe para pintar prédios, pois precisava pagar pintores práticos. Particularmente Pedro Paulo preferia pintar prédios. Pereceu pintando prédios para Péricles, pois precipitou-se pelas paredes pintadas.
Pobre Pedro Paulo pereceu pintando...
Permita-me, pois, pedir perdão pela paciência, pois pretendo parar para pensar... Para parar preciso pensar.
Pensei. Portanto, pronto: Pararei!·
PORRA !"

Jorge Palma - Encosta-te a Mim

Uma meiguice...

OBRIGADO!


E já passou mais um Natal!
Este, para mim, era um Natal muito complicado por apenas passarem 7 meses após a morte da minha Mãe e, consequentemente, ser o primeiro sem ela!
Mas tenho de confessar que correu tudo muito bem, dentro dos possíveis.
Uma parte da família, a preocupada e responsável, e uma enorme parte dos amigos, multiplicaram-se em atenções e preocupações que, não fazendo esquecer o momento doloroso e a saudade, obviaram, em concreto a situação e fizeram-me sentir protegido, acarinhado e acompanhado.
Foi bom!
A todos muito Obrigado!
A ti que soubeste estar atenta e preocupadamente presente...Amo-te!
A ti Mamã, que sinto que também estiveste comigo...Nunca te esquecerei e estarás sempre, sempre, dentro de mim.

"SEXUALIDADES, AFECTOS E MÁSCARAS"-13ª emissão-comentário


Eu sei que estou em falta com este espaço, por ainda não ter aqui efectuado a análise detalhada e crítica do último "Sexualidades, Afectos e Máscaras" !
Todavia, como se interpôs o Natal pelo meio e a terrível azáfama das compras de Natal assim como a fase dos diversos jantares, só agora me foi possível visualizar a gravação e aqui efectuar o devido comentário crítico.
Delicioso!!!
Visto e analisado com distanciamento afectivo que já aqui, por diversas vezes, demonstrei ser capaz de ter...
Tenho de assumir que atingimos um estado de empatia em contexto de trabalho delicioso, que passa para todo o programa e que se faz sentir nos écrans e que, pelo "feedback" recebido, também chega a casa dos espectadores.
E isso é delicioso!
É fantástico conseguir construir um programa, em televisão, em Portugal, em 2007, em directo para, ao fim de semana, durante uma hora, falar sobre Sexualidades, Afectos e Máscaras.
E ainda por cima fazê-lo com simplicidade mas com credibilidade científica.
E ainda por cima fazê-lo com um registo a todos acessível, mas informal e ternurento.
E ainda por cima fazê-lo com espírito de humor, mas também pedagogia e conseguir um efectivo gradiente de cumplicidade com os espectadores, sem ter que recorrer, por exemplo, à solução fácil da pornografia ou do registo mais brejeiro.
Temos em mãos um projecto credível e consistente, muito trabalhoso mas também prazeroso que permite, sem erros de percurso, ir longe.
Estamos, assumo-o, de parabéns!

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

funny bear

Como eu o compreendo!!!