À GUISA DE COMENTÁRIO...

Há momentos na vida de um homem em que é necessário parar para reflectir...
Há momentos em que, por uma questão de justiça para com os outros e para consigo próprio é imperativa a reflexão.
Há momentos em que, por uma questão de sobrevivência e de sanidade mental é necessário fazer um hiato.
Em que tudo pára.
Em que tudo é equacionado e equacionável.
Drama?
De modo algum.
Vitimização?
Obviamente que não.
Estou apenas a explicar, de forma franca o que sucedeu.
Foi necessária uma paragem no tempo, para recolocar em ordem os pensamentos e as ideias.
Para efectuar uma re-engenharia de prioridades, de comportamentos.
Para olhar para dentro, observar, reflectir, efectuar análises, tomar decisões e, voltar ao caminho!
E esse caminho passa por aqui, por este blog, por esta comunidade virtual de amigos e conhecidos, na generalidade e na realidade, por pessoas que se interessam, de cujo património afectivo eu já faço parte e que fazem, logicamente, todos, parte do meu património de Afectos.
E quando digo todos, incluo, de forma efectiva e com frontalidade, aqueles que me criticam e mesmo aqueles que menos gostam de mim.
Senti, nesta fase de afastamento, falta de todos.
Mas a vida tem destes epifenómenos.
Momentos em que urge ter coragem para parar e decidir efectuar uma enorme, prolongada e profunda introspecção.
E foi isso que fiz.
Não foi um amuo hipótese que considero de enorme injustiça para comigo.
Houve, logicamente, outras circunstâncias e intercorrências que, por ironia do destino, foram despoletadas no momento em que sucedeu o episódio crítico.
A partir daí, tudo começou a tombar em cascata e as somatizações sucuderam-se, como seria natural e imparáveis.
Após todo este processo reflexivo e reflectido fico melhor e mais maduro.
E, logicamente, que não vou encerrar o "blog"...seria a solução mais fácil.
Estou aqui.
Para ficar!
De pés no chão.
De olhos abertos.
De cabeça levantada.
De olhar rebelde.
De sorriso trocista.
Mas, no fundo, detentor de uma enorme e infindável capacidade, que não recuso e da qual tenho enorme orgulho e vaidade...
De continuar a ser, sem tergiversações...um Homem de Afectos.
A todos, obrigado e, vamos ao trabalho que já foram perdidos momentos insubstituíveis e...a vida não é eterna.
Eu estou cá.
E quero-vos todos cá...mesmo os mais incongruentes e impensados...
Olá Bisturi! :)
Ola Statler! :)