O Fundo das Nações para a População estima em 140 milhões o número de mulheres e raparigas excisadas em 28 países africanos, alguns países árabes e alguns asiáticos.
Avança, ainda, que estão anualmente em risco mais de dois milhões de jovens o que corresponde a 5.500 mutilações genitais diárias!
Palavras para quê?...
O Primeiro Ministro francês François Fillon manifestou o seu apoio a um professor acusado de ter dado uma bofetada a um aluno que o desrespeitara numa Escola Secundária francesa.
"Não é aceitável que um aluno trate um professor por parvalhão(...)por isso, sim, apoio este professor!", declarou o Primeiro Ministro.
E em Portugal?
Valerá a pena responder?
Só se fôr com um triste sorriso irónico!
Durante 2007 a ASAE...
Investigou 42.693 "alvos"
Determinou 1275 encerramentos
Efectuou 487 detenções
Apreendeu 46 milhões de euros em artigos
Qual a razão de todo este fundamentalismo, exagerado, especialmente em época de grave crise económica em Portugal?
Uma questão de somenos importância, pelo menos aparentemente...
"Onde estão os 46 milhões de euros de produtos apreendidos?"
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
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24 comentários:
bem eu no meu bolso ele nao anda no seu duvido muito!
poderiamos dizer que era um tema complicado mas para complicar ja temos a tão famosa ASAE!
isso da mutilação das mulheres eu sou contra porém é uma tradição daqueles paises e quem somos nos para dizer algo se a primeira coisa que dizemos ou fazemos temos um engenheiro que nos dá cabo da cabeça! e quanto a educação deixemo-nos de coisas pois no nosso pais é a maior palhaçada que pode existirs
bjs coisinha boa
professor passe em http://cronicasdelumiere.blogspot.com/ e diga algo
A EXCISÃO tem de ser combatida. O sofrimento é indiscritível. As crianças nao podem continuar a sofrer estas torturas em nome de uma tradição que resulta apenas na morte. Não tão poucas vezes física, mas sempre psicológica. É ultrajante. Se existem situações que mexem com o meu sistema nervoso, são estas onde no centro do circulo de terror estão crianças.
Estamos a ficar sem tempo e os números são arrepiantes. Esta sensação de impotência e imposta resignação, sabe a bilhete de ida ao «Inferno».
A sensação é que estamos a viver no mundo de SARaMAGO em o «Ensaio sobre a Cegueira". É desesperante.
ps - o sousa de tranças fica ainda mais patetico
As tradições e as culturas são para serem respeitadas,mas como moldura devem estar os direitos humanos.
Se a minha liberdade acaba quando começa a do outro, então as tradições têm de se adaptar à evolução dos tempos, ou ainda teriamos os Romanos a lançarem os "cristãos aos leões", a escravatura, a multiplicação dos tabibãs, a santa inquisição, etc...etc...
coordiais cumprimentos, jeanette, e não leve a mal, apenas discordamos.
A excisão está a ser combatida, mas enquanto existirem pessoas que pensam que isso é cultura este e muitos outros tipos de "mutilações" vão continuar...
Em Portugal devia ser de chicote, em alguns casos... mas, não se pode tocar nos "meninos" enquanto houver pais sem educação ou completamente alheios ao que é paternidade...
46 milhões... declarados... e o resto???
Beijo Professor
A diferença entre o 1º e o 4º mundo: em França o ultraje de um aluno para com um professor consiste em chama-lo de parvalhão.
E não é que era mesmo? Pelo menos a julgar pela resposta que deu ao aluno.
Lamento, mas quando as tradições e a religião entram no campo da barbárie, alguém devia parar isso.
E são crianças indefesas!!!
Ai que raiva Grrrrrrrrrrrrr
Oh lumière, desculpe lá mas a pena de morte também é uma tradição em determinados países e nem por isso eu concordo!
O casamento entre ciganos com miúdas de menos de uma dezena de anos é uma tradição e nem por isso eu concordo.
Na Grécia Antiga era uma tradição um jovem ser penetrado pelo seu orientador espiritual e cultural e não me parece que você concorde....Digo eu!
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Zeuzinha...uma vez mais estamos em consonância!
Olá jeanette.
Seja bem vinda.
Estou de acordo consigo.
Espero que tenha gostado do blog.
Volte mais vezes.
Será sempre bem recebida.
"Tabibãs"???
O que é isso, Zeuzinha?
tem nome de doce regional ou até mesmo conventual...com montes de chila!
Oh "olazinha"...pelo menos preocupam-me os declarados.
Pelo menos esses?
Pearl...Eu acho que deve ser restituido em Portugal o direito à decência de ser Professor!
Muitas vezes, "Blue" a Igreja consegue raiar a barbaridade...
Passei só para deixar um beijinho!
Obrigado, fofo...
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Ciumes?
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Velhice.
A velhice é um acto de dignidade!
De acordo "Olá" com tudo!
Relativamente à educação em Portugal se o professor respondesse do mesmo modo que o Francês teria processo à perna! Além disso, como ainda há pouco tempo ouvi contar na minha escola (que não digo qual é, aqui que ninguém nos ouve, é perfeita e ainda por cima ganhou há muito tempo um prémio da CEE ,lol, por isso não pode ser criticada) , se o professor não o for de um determinado aluno, este último acha que não deve respeito ao primeiro e que o pode tratar como bem entender.
Já me deparei nos corredores e átrios com alunos em que proferir um palavrão aos altos gritos na presença de um professor é algo normal...tiveram o devido tratamento: não foi à bofetada... mas pronto lá tiveram que pedir desculpas.
Oh CC...começo a acahar demasiado complicada a situação do respeito nas Escolas do nosso País. Adoro dar aulas e em 20 anos tive apenas um problema, uma vez e foi muito leve.
Mas se algum aluno me faltasse ao respeito...penso que levaria história para contar para casa!
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Sei que não é fácil ser-se professor. Que é cada vez mais difícil. Que muito lhe é exigido. Cada vez mais, também. Mas sei também que o professor tem de ser modelo de correcção para o aluno. Mesmo que na sua vida privada prevarique em tudo o que defende como sendo um dever perante os seus alunos.
E por isso mesmo, resolver qualquer questão com uma bofetada - por mais justificável que noutro contexto (ou talvez nesse mesmo) pudesse ser - o que é humano, reconheçamos, é contrariar a essência da actividade que exerce. É reconhecer-se a ele mesmo como um parvalhão.
Não posso estar mais em discordância consigo, Pearl!
Sou Professor há 20 anos!
Nunca dei uma bofetada a um aluno.
Também porque nunca um aluno meu se atreveu a chamar-me parvalhão...até porque não o sou e todos eles sempre o souberam.
Todavia, se a situação se extremasse, não sei se não teria que partir para a violência. O respeito não tem que ser imposto...nasce!
Mas cada vez mais observo situações em que é impensável tentar imaginar que nasça algo dali...
Acredita mesmo que pelo recurso à violência consegue fazer nascer respeito?
Nunca precisei de fazer nascer respeito aos meus alunos...Sempre o tiveram por mim, como sempre o tive por eles.
No dia em que me faltarem a esse mesmo respeito, será com uma bofetada que mostrarei o meu desagrado assim como o meu desrespeito.
Todavia, até hoje isso nunca aconteceu e duvido mesmo que alguma vez venha a acontecer!
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