segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

EPÍTETOS DE AFECTOS 1...


No amor por alguém há, quase sempre, o desejo de posse...
Escrevi esta frase e estaquei...
De possuir a beleza de outrém, de possuir o rosto, o corpo, a mente enfim, a identidade global do outro.
É insano tal facto, sem dúvida, mas é uma realidade, por vezes, bem atroz.
Na realidade, amar não pode nem deve ser sinónimo de posse!
Mas, muitas vezes, são simultaneidades incontornáveis.
Quando se ama alguém, acaba por se criar uma zona de interface, uma zona de exclusividade, uma área de comunhão, quase possessiva.
Ou não será isso, também, que define o amor?
Ao amar-se alguém, ama-se quem está em relação connosco, quem está na nossa intimidade, quem está dentro de nós, quem nos pertence, quem é nosso!
Ou existirá alguém que se atreva a negar este quase discreto sentimento de posse, esta noção de exclusividade possessiva?

2 comentários:

ebrexock disse...

Palavras sábias como sempre :) Na verdade esse sentimento de posse ... ja o vivi na pele ... nao é facil quando as coisas nao correm bem mas ultrapassa-se !! O importante é crescer e amadurecer com os erros do passado . Hug
Pedro

Manuel Damas disse...

"O importante é crescer e amadurecer com o passado"!
Grande frase que subscrevo na íntegra!
Oh Pedro...você deve ter tido excelentes professores no passado!
:)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))