sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
TV
Novo dia de maratona televisiva.
Assim, às 20.15 estarei, em directo, na Porto Canal, no programa "Porto Alive", com a Maria Cerqueira Gomes, na que será a minha sétima participação, como sexólogo residente do programa.
Hoje o tema a abordar será "A Feira do Sexo".
Na semana em que se realiza a Feira do Sexo do Porto, irei deslocar-me lá e, depois, conversaremos sobre os aspectos positivos e os negativos deste tipo de manifestações públicas.
Será uma nova oportunidade para fazer pedagogia, de forma serena e tranquila, mas científica e, acima de tudo, sem pudores nem tabus.
Depois, à 1.00, irá para o ar, também na Porto Canal, novamente em directo, com a duração de uma hora, a 65ª emissão, do "Sexualidades, Afectos e Máscaras" com a Maria José Guedes.
O tema de hoje será a continuação da abordagem "A dependência nas relações".
Um outro tema, também polémico e fracturante a ser abordado com clareza, de forma informal, mas tentando trabalhar, em estilo tertuliano, com os nossos espectadores.
O que é a dependência nas relações?
É saudável para as mesmas?
Como se gera?
As diferentes formas de dependência, nomeadamente financeira, profissional e outras, não esquecendo a mais importante, no momento...a dependência dos Afectos.
O que leva alguém, em relação, a tornar-se dependente de outrém?
O verdadeiro amor gera dependência?
Existirá uma outra forma mais complicada?...A dependência biunívoca?
Será a dependência entre os membros do casal a tradução uma forma doentia de ser e estar em relação?
Estas são algumas das vertentes que irão ser referidas.
A intenção será, uma vez mais, efectuar uma abordagem com a frontalidade obrigatória que os espectadores exigem e merecem.
A motivação é, acima de tudo, tentar desmistificar o tema.
Prevejo que será um grande programa, a não perder.
E estão, assim, criadas duas janelas de oportunidade, ainda que diferentes e com um registo obrigatóriamente dispar, até porque direccionadas para públicos alvo não semelhantes.
São dois programas, duas oportunidades, com especificidades próprias para, em contexto televisivo e em directo, abordar questões, na área das Sexualidades e dos Afectos, nomeadamente a nível da intimidade e da afectividade.
Será, novamente, uma sexta-feira passada a correr mas, obviamente, com enorme prazer.
Creio que, às duas da manhã, quando abandonar as instalações da televisão, sairei cansado mas, acima de tudo, com a noção do dever cumprido e, já, ansioso pela próxima maratona televisiva...
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3 comentários:
Boa noite Prof. Conforme combinado coloco-lhe um comentário mais recente (para não o obrigar a saltar páginas até posts mais antigos) e relativo ao tema que sugirí, e que tão gentilmente acedeu a debater o que lhe agradeço imenso a si e a toda a equipa do Porto Canal. Em primeiro lugar deixe-me dar-lhe os parabens pela originalidade da prenda que ofertou à sua colega de programa, Maria José, como informático que sou achei um "must" a pen que ofereceu. Em relação às dependências gostaria de lhe questionar algo que costumo observar, (novamente levando o tema para a psicanálise). Talvez derivado de ser uma pessoa de ciência procuro sempre o porquê e a razão em tudo, até mesmo nas emoções mas em inúmeras pessoas que conheço dependentes de uma relação que por vezes nem lhe traz felicidade mas que ainda assim continuam extremamente dependentes nem que seja pela velha desculpa de "se não tiver esta pessoa não arranjarei mais ninguem e ficarei sozinho(a)" reparo que desde muito jovens houve alguma falta de afecto, especialmente por parte dos pais, colegas de escola, amigos (que habitualmente eram muito poucos), com isso julgo que tendem a depender muito da pessoa amada quase que necessitando da relação para sua sobrevivência. Gostaria de saber se há alguma veracidade/lógica científica no que acabei de descrever. E quais são efectivamente as causas mais comuns que originam a dependência emocional de alguem. Será que a falta de afectos tornam a pessoa num poço sem fundo de necessidade afectiva?.
Obrigado por tudo e continuação de um excelente programa.
P.S. Se calhar estou a ser tão chato que qualquer dia o Prof pede-me o contribuinte para cobrar-me estas consultas de psicologia à distância.
Peço desculpa de algum eventual erro ortográfico como o "sugirí" mas depois de uma semana de trabalho e estudo, a esta hora já não vejo bem as taclas.
Abraços Prof.
Meu caro Bruno Romão...logicamente que as dependências afectivas se criam com maior facilidade nas pessoas inseguras e, acima de tudo, naqueles que durante a infância, não conseguiram atingir a plenitude afectiva ou a quem lhes foi coarctada a hipótese de aí chegarem!
Obviamente que este blog é, também ele, um local de debate e, como tal, não cobro ...
:)))))))))))))))))))))))))))
Dá-me enorme prazer estas discussões bloguísticas!
Quanto aos erros ortográficos, não se preocupe. Enquanto professor universitário, habituei-me a saber saltar os erros para absorver o sumo da mensagem.
Um grande abraço
Um grande abraço
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