terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
FECHO OS OLHOS PARA TE VER...
Fecho os olhos, para te ver...
Primeiro o olhar,
profundo e meigo,
tranquilo.
Olhar que fala sem se ouvir,
criando ruido no silêncio da noite.
Fecho os olhos, para te ver...
Depois o sorriso ,
aberto,
bonito,
sorridente de alegria.
Fecho os olhos, para te ver...
Depois as mãos,
quentes,
suaves e fortes,
musicais,
marcadas e marcantes,
detalhadas,
companhia para um toque.
Fecho os olhos, para te ver...
Depois o corpo,
a pele,
o teu cheiro,
o sabor a ti.
Fecho os olhos, para te ver...
Depois todo.
Um todo querido,
um todo meu,
um todo teu...
Fecho os olhos, para te ver...
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16 comentários:
Que lindo!
Andamos poéticos esta noite!
Gostei!
Foi escrito de forma sofrida, com as lágrimas a escorrer pelo rosto...
Infelizmente inúmeras coisas na vida têm como base o sofrimento, sejam as obras de arte e poesia mais belas, seja a maioria das aprendizagens pelas quais passamos. Infelizmente são com as experiências negativas, as tristezas e o sofrimento, que mais aprendemos. Como toda a moeda tem 2 faces isso torna-nos por vezes mais frios, egoistas e egocêntricos (quem me dera ser assim quando fosse necessário, evitava-me muita chatice e dissabores).
Abraços Prof. não sei se ajudará mas pense no que digo sempre que nunca me arrependo de nada pois como não consigo prever o futuro se fiz algo foi porque no momento pensei e achei que seria a melhor acção.
Caro amigo:
Grande poeta...
deu-me saudade!
Meu caro Bruno...acabo por concordar consigo. O tecido em cicatriz nunca funciona da mesma forma que o tecido normal. Um grande abraço
Obrigado pelo elogio, Bisturi...
Compreendo-a perfeitamente, minha querida Inês.
Boa tarde Prof. apesar de ser um post já um pouco antigo, coloquei um comentário no seu artigo "A MAIOR VIAGEM CONSISTE EM PERCORRER A DISTÂNCIA QUE SEPARA DUAS PESSOAS..." que gostaria imenso de saber a sua opinião.
Abraços
Vai lá, vai!... Nao quero nem imaginar o que para aí vai, e muito menos nos mecanismos de "coping" que devem estar a ser activados por estes dias...
Coragem amigo!
Adorei descobrir a tua veia de poeta. Afinal sempre conseguimos afastar o homem de ciencias por uns instantes, nao é?
Pena que deixamos a vidinha ao sol nesses momentos.
Abreijo e força (na V***a!!!)
Algum tempo que por cà nao passava;mas valeu a pena por td o que li.
Professor... de quando em vez faz bem as lagrimas correrem; fca-se de cara lavada; no minimo alivia a alma.
Bjnhs
Professor,
Geralmente quando estamos tristes saem da alma as mais belas palavras...
Adorei o poema e espero que esteja neste momento mais feliz.
:)
jinhos
Ana
Meu caro Bruno...já lá irei!
Um grande abraço
Meu caro Gundemarus...é isso mesmo que está a acontecer, ou não sejas tu alguém que já me conhece há muitos anos...e bem!
Pois...
A ver vamos!
Abreijo
Minha querida Xanda...alivia e faz bem.
Lava a alma, lava a cara, lava por dentro e por fora!
Beijinho grande...e volte mais vezes!
:))))
Obrigado Chinezzinha...sim. Estou melhor. Pelo menos, disposto a ir à luta e a pegar o touro pelos cornos como se diz nas lides tauromáquicas.
Beijinho grande
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