O DAY AFTER...

E hoje recomeça a vida.
O tempo das máscaras, pelo menos das carnavalescas, já passou.
Para o ano haverá mais...
Cá estamos todos, de novo, na rotina da sobrevivência.
Porque o País está em crise.
Porque as coisas não estão fáceis.
Porque cada um de nós, na sua existência, tem as suas condicionantes muito próprias, as do dia a dia e as inerentes às suas idiossincrasias.
E cá vamos vivendo ou, pelo menos, sobrevivendo.
Pena é que a nossa própria carga genética obrigue a que continuemos a arrastar às costas o Fado, o Xaile, a Cor Preta e Fátima. Enfim...uma maneira típica de ser português, sofrida, cinzenta, com medo de sorrir e de rir, convencidos de que tudo ou quase tudo é pecado e, como tal, proibido ou, pelo menos, impossível de assumir à luz do dia.
Parecemos permanecer com vontade de pedir desculpa ao Mundo por existir este pequeno canto lusitano.