MINISTÉRIO DA SAÚDE

Já aqui postei acerca da vacina contra o cancro do colo do útero, assim como defendi a sua total gratuitidade, devendo ser o Estado, na minha perspectiva, a assumir o pagamento, na íntegra, tendo em conta que o tratamento, a efectuar em três doses, orça num montante de 480 euros(160 euros por dose).
Desde que se levantou este problema, em termos de Saúde Pública, já cerca de 19 mil portuguesas foram vacinadas, ainda que suportando a totalidade da despesa.
Inicia-se, agora, a Semana Europeia contra o cancro do colo do útero, que incluirá diversos tipos de informação para a população geral, em termos de patologia, sintomatologia, profilaxia e prevenção.
Isto numa fase em que o Ministério da Saúde ainda se encontra(há mais de um ano) a decidir se irá ou não comparticipar o preço de custo desta vacina, imaginando-se que a comparticipação estatal, se a houver, rondará os 37%.
Por mais polémico que o que aqui vou escrever possa parecer, lamento, mas é a minha opinião!
Se o Estado comparticipa, na totalidade, a troca de seringas aos toxicómanos e, principalmente aqueles que, por crimes, se encontram detidos, não consigo entender porque não pode comparticipar, na totalidade, os custos de uma vacina, que apenas atinge as mulheres em faixas etárias específicas.
Lamento, mas não consigo entender.